Entre os anos de 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. O Dia Internacional de Combate à Homofobia é festejado no dia 17 de maio porque foi nesta data, em 1990, que a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). Desde então, foi adotado o termo "homossexualidade", que se refere ao comportamento, e não mais o termo "homossexualismo", que passa a ideia de doença.
Neste dia, acontecem marchas, beijaços e ações para sensibilizar a sociedadena luta contra a discriminação de LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Os protestos também visam combater o sentimento de vergonha sentido pelas minorias sexuais, discriminadas por grupos que afirmam que tal comportamento deve ser banido. Em tempos de protestos contra Marco Feliciano e Silas Malafaia, o tema ganhou ainda mais destaque na mídia.
Em 2012, os ativistas tiveram um ano repleto de conquistas, como o crescimento no número de denúncias de violência contra a população LGBT e a retirada dos transgêneros do grupo de doenças mentais. Agora, em 2013, a mais importante delas foi a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que proíbe cartórios de recusar a celebração de casamento civil de pessoas do mesmo sexo ou de negar a conversão de união estável de homossexuais em casamento.
Boa parte destas conquistas não teriam sido alcançadas sem os esforços de personalidades públicas que defendem a causa. Jean Wyllys, Luiz Mott e, mais recentemente, Daniela Mercury são alguns dos nomes que participaram e participam ativamente deste processo de inclusão social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário