Luã Mattar herdou o rosto e o sobrenome do pai, o ator e cantor Maurício Mattar. Mas o retorno ao país, após uma longa temporada nos EUA, o aproximou da mãe, Elba Ramalho. E não só porque voltaram a dividir o mesmo teto. Em sua volta ao Rio, o rapaz reformou o estúdio de música que Elba mantinha em sua mansão, em São Conrado, e a convenceu a tocar, dali mesmo, o projeto mais autoral dela em anos: o disco em comemoração aos seus 35 anos de carreira, só com gravações inéditas.
Luã nasceu em Campina Grande, filho da cantora Elba Ramalho com o ator e cantor Mauricio Mattar.
“É a primeira vez que a gente trabalha junto. Demorei até convencê-la de que seria a hora de dar esse passo”, revela o herdeiro, que, aos 27 anos, subverte a autoridade materna e dá as cartas dentro do estúdio: “Conseguimos separar uma coisa da outra”.
Cada vez mais parecido fisicamente com o pai, Luã não embarcou na ânsia de honrar a fama de galã. Discreto, ele optou por conduzir sua vida longe dos holofotes: “Sempre fui muito reservado”. O rapaz diz nunca ter tido problema de aceitar a fama dos pais, mas admite ter estranhado a maneira como isso afetava sua vida quando era mais jovem: “Na escola, eu não entendia por que as pessoas agiam de outro jeito comigo. Sofri preconceito por ser filho de quem eu sou. Mas, para mim, meus pais eram pais como os outros e nada mais”.
Ir para fora do país também foi uma solução para construir sua história longe da sombra dos pais: “Lá fora, você não é filho de ninguém. Começa do zero. Você consegue mostrar o seu trabalho sem esse tipo de julgamento. Mas não é só isso. O mercado lá é mais plural. Aqui, você é muito refém da exposição na grande mídia. O cenário musical não é autossustentável. Mas não acho que seja imutável”
‘Tenho orgulho do meu pai como compositor’
Com projetos mais autorais, Luã não vê como algo improvável fazer, mais adiante, uma parceria musical com o pai. “Um dia posso sentar com ele e conversar sobre fazermos um projeto conjunto. Mas, por enquanto, ainda estou envolvido com a produção do CD da minha mãe”, afirma ele, que diz compreender as escolhas artísticas de Maurício Mattar: “Respeito muito meu pai como artista. Acho que como cantor romântico é possível, sim, fazer boas escolhas. Tenho orgulho dele como compositor”.
Apesar de ter vivido numa casa extremamente musical, trabalhar com música não era a única escolha. O primeiro instrumento que aprendeu a tocar, o piano, foi sugerido por livre e espontânea pressão pela mãe. “Não foi uma escolha”, diz Luã, que só se interessou em seguir profissionalmente a carreira musical já adolescente. Feliz como produtor, ele, no entanto, não descarta ir para linha de frente: “Quem sabe mais adiante?”.
FONTE: EXTRA
“É a primeira vez que a gente trabalha junto. Demorei até convencê-la de que seria a hora de dar esse passo”, revela o herdeiro, que, aos 27 anos, subverte a autoridade materna e dá as cartas dentro do estúdio: “Conseguimos separar uma coisa da outra”.
Cada vez mais parecido fisicamente com o pai, Luã não embarcou na ânsia de honrar a fama de galã. Discreto, ele optou por conduzir sua vida longe dos holofotes: “Sempre fui muito reservado”. O rapaz diz nunca ter tido problema de aceitar a fama dos pais, mas admite ter estranhado a maneira como isso afetava sua vida quando era mais jovem: “Na escola, eu não entendia por que as pessoas agiam de outro jeito comigo. Sofri preconceito por ser filho de quem eu sou. Mas, para mim, meus pais eram pais como os outros e nada mais”.
Luã Mattar com a mãe, Elba Ramalho
Foto: Camilla Maia / Agência O Globo
Ir para fora do país também foi uma solução para construir sua história longe da sombra dos pais: “Lá fora, você não é filho de ninguém. Começa do zero. Você consegue mostrar o seu trabalho sem esse tipo de julgamento. Mas não é só isso. O mercado lá é mais plural. Aqui, você é muito refém da exposição na grande mídia. O cenário musical não é autossustentável. Mas não acho que seja imutável”
‘Tenho orgulho do meu pai como compositor’
Com projetos mais autorais, Luã não vê como algo improvável fazer, mais adiante, uma parceria musical com o pai. “Um dia posso sentar com ele e conversar sobre fazermos um projeto conjunto. Mas, por enquanto, ainda estou envolvido com a produção do CD da minha mãe”, afirma ele, que diz compreender as escolhas artísticas de Maurício Mattar: “Respeito muito meu pai como artista. Acho que como cantor romântico é possível, sim, fazer boas escolhas. Tenho orgulho dele como compositor”.
Apesar de ter vivido numa casa extremamente musical, trabalhar com música não era a única escolha. O primeiro instrumento que aprendeu a tocar, o piano, foi sugerido por livre e espontânea pressão pela mãe. “Não foi uma escolha”, diz Luã, que só se interessou em seguir profissionalmente a carreira musical já adolescente. Feliz como produtor, ele, no entanto, não descarta ir para linha de frente: “Quem sabe mais adiante?”.
Luã recebe o carinho do pai, Maurício Mattar Foto: Cristina Granato
FONTE: EXTRA
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