quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ENTREVISTA: IVETE SANGALO FALA DA BRIGA COM O IRMÃO JESUS, SOBRE AS IMITAÇÕES DE CLAUDIA LEITTE E USO DE DROGAS

Em entrevista ao jornalista Álvaro Leme, da revista Veja Rio, Ivete Sangalo falou, entre outras coisas, sobre como ficou a relação com o irmão, Jesus Sangalo, após dois anos de ele deixar de administrar sua empresa, a Caco de Telha,  e da indenização que pagou a ele.

“Decidi cuidar eu mesma dos meus negócios. Apenas isso”.

Sobre um suposto desvio de dinheiro por parte do irmão, Ivete nega:

“Ele nunca fez isso. Não fez nada disso. Começamos a discordar sobre o modo de tocar os negócios e, quando você trabalha com alguém por quinze anos, essas divergências se tornam pesadas a ponto de um não querer ouvir a opinião do outro. Por exemplo: a quantidade de gente trabalhando. Antes, mesmo que tivesse uma pessoa na empresa capaz de trocar uma lâmpada, acabávamos contratando um terceiro para isso. Isso não é roubo, mas é uma forma de burlar, como se eu fosse cantar num show e fizesse playback. Fiz um eletrochoque de gestão, reduzi em 50% a quantidade de funcionários. Assumi uma postura de menos pessoas na empresa. Como muitos eram da família, muitos parentes saíram. O objetivo não é manter a família trabalhando, é manter a empresa funcionando”.

E Ivete contou quem da família ainda trabalha com ela:

“Minha irmã, Cintia, que divide a administração comigo e com meu empresário, Fábio Almeida. Aprendi a tocar minha carreira em duas frentes: uma lúdica, outra prática. Ou seja: tem a parte gostosa de escolher música, me emocionar gravando, conhecer outros artistas e pensar nos shows, mas agora não descuido do lado chato, burocrático. Agora analiso gráfico, planilha, ainda que a administração seja em parceria com minha irmã, Cintia, e meu empresário, Fabio Almeida. Faço duas reuniões toda semana”.

E sobre se ainda se relaciona com o irmão, após ele sair de sua empresa, a baiana diz:

“Sim. Só não temos uma relação de trabalho. E, por causa disso, não temos uma relação tão intensa quanto antes. Aí vão me perguntar por que isso. Porque eu quis assim. Fizemos um acordo e paguei a ele uma quantia que não vou comentar. Ponha aí que paguei dois chicletes e um mingau”.

EXCURSÃO FESTVERÃO PB 2014
Domingo, 12/Jan: CAPITAL INICIAL, CLAUDIA LEITTE, IVETE SANGALO E GABRIEL DINIZ
Primeiro lote já a venda no TazAqui
Info: (83) 3322.5179 / 9802.3124 / 8834.5474
Para mais informações CADASTRE seu e-mail no
www.tazaqui.com.br
Ou curta nossa FanPage: @TazAqui


Ainda na entrevista à Veja Rio, ao ser questionada se Claudia Leitte a imita, Ivete respondeu:

“Acho que ela tem uma influência fortíssima minha. Agora, dizer que imita, não. Nem permito que meus amigos e família falem esse tipo de coisa. Mantemos respeito. Claudia é uma artista. Para ela, sendo artista, ter o objetivo de me copiar seria péssimo. Já falei a ela e falo a quem perguntar: ela sofre influência minha, mas apenas porque sou a cantora que, quando ela estourou, estava mais em evidência, era a mais próxima da realidade dela. Tem coisas dela que gosto, ouço e canto no trio elétrico”.

E ao ser indagada se usa drogas para ter tanto pique no palco, a cantora é enfática:

“ Aí eu falo de uma forma bem rigorosa: não uso, não gosto, não gosto do ambiente delas. Deus me defenda. Cansei de ouvir história de que o enfermeiro que é amigo da vizinha da prima de alguém me atendeu num hospital com overdose. Parte do meu público é adolescente, e tenho medo que eles achem que preciso disso para fazer o que faço no palco. Não preciso estar drogada. Não poderia ter 20 anos de estrada com esse vigor se usasse droga. Não dá, não tem condição. Perco noites apenas fazendo show, exceto por isso, não é em noitada. É vendo filme com meu marido ou com meu filho. Não bebo, não fumo. Tomo uma taça de vinho e já é demais, porque odeio aquela sensação de delay, de velocidade alterada do álcool. Nunca nem experimentei drogas. Isso pode soar cafona, mas eu nunca vi cocaína. Convivi com pessoas que usam, vi com boca travada, pó no nariz, coisa que me deprime demais. Agora, a droga, eu não vi. Tenho um pouco de medo. Uma vez estava fazendo uma festa de final de ano, havia vários artistas, eu estava dividindo camarim com uma galera e uma rapaziada convocou para cheirar. Fiquei quietinha no meu canto, me sentindo uma menina desprotegida. Não tenho relação nenhuma com droga”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário