segunda-feira, 24 de novembro de 2014

"JÁ USEI DROGAS, HOJE ESTOU LIVRES DELAS" DIZ MAITÊ PROENÇA ATRIZ DA REDE GLOBO

Maitê Proença fez uma análise sobre o período da vida em que usou drogas, em entrevista à revista "Quem". "Se a droga for usada de maneira boa – não sei se a palavra é essa –, ela amplia sua visão, troca sinapses e desfaz condicionamentos", afirmou a atriz, que lançou seu novo livro, "Todo Vícios", recentemente. "A droga bem usada resume dez anos de análise. Isso me aconteceu, não estou falando irresponsavelmente. Eu era uma e virei outra", acrescentou Maitê.



A atriz lembrou ainda como as drogas lhe ajudaram a solucionar alguns problemas. "Desfiz traumas de 30 anos em uma noite. Virei outra coisa. Aquela dor desmoronou, virou nada, com uma só compreensão. O que eu fiz em seguida foi elaborar o entendimento", recordou. E Maitê acresentou: "Larguei todas as drogas que usei sem qualquer sofrimento". Questionada sobre quais substâncias já usou, a atriz despistou.

"Prefiro não entrar em detalhes. Não quero fazer apologia. Sugiro que elas sejam usadas de forma terapêutica. É disso que falo. Todas essas coisas, se forem apenas para o prazer sensorial, causam confusão. Se você for um sujeito preparado para usá-las, se for bem conduzido, não há dor", afirmou ela que foi parada em uma blitz da Lei Seca em agosto. "Depois de tudo, porque não há moleza nesse mundo, lei seca! Deu 0!", comemorou Maitê em rede social.

Maitê relembra interesse em religiões

A atriz que vai entrar no elenco da novela "Alto Astral", no papel de uma ex-miss que corre atrás de marido rico, lembrou ainda como as drogas lhe ajudaram na busca do autoconhecimento. "Da mesma forma que outras experiências marcantes. Era uma época em que não dava para eu falar 'isso não me interessa'. Se diziam que aquilo ampliaria a consciência, entraria em áreas do cérebro nunca antes tocadas, era do meu interesse também", recordou.

A apresentadora do "Extra Ordinários", do canal pago Sportv, relembrou também que buscou ajuda em religiões para questões mais complexas. "Fui experimentar diversas religiões, mesmo tendo formação ateia. Queria entender a dimensão espiritual da vida. Não só através da religião, mas com filosofia, música", filosofou Maitê.

Ela admitiu ainda que deixou de frequentar o Santo Daime há seis meses. "A última vez foi quando levei outra pessoa, que me pediu para acompanhá-la. O que recebi do Daime já havia se encerrado num ciclo. Eu insisti, mas vi lá dentro que não era mais para eu tomar. Foi uma ordem do Daime. Então não tomarei mais", contou.

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